sexta-feira, dezembro 30, 2011
Willer descobre novos poetas, fico feliz de estar entre eles
domingo, dezembro 25, 2011
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Starry starry night
quarta-feira, dezembro 21, 2011
terça-feira, dezembro 20, 2011
Biromes y servilletas Leo Masliah
Van saliendo de recónditos altillos, altillos, Altillos
De paredes de silencios, de redonda con puntillo
Y proyectos no alcanzados, cansados, cansados
Que regresan fantasmas de colores, colores, colores
A pintarte las ojeras y pedirte que no llores
Pesadillas adheridas, heridas, heridas
Cañerias de palabras confundidas, fundidas, fundidas
A su triste paso lento por las calles y avenidas
Sólo pasan a papeles, papeles
Experiencias totalmente personales, zonales, zonales
Elementos muy parciales que juntados no son tales
Si tener miedo a plagiarse, plagiarse, plagiarse
Nada de eso importa ya mientras escriban, escriban, Escriban
Su mania su locura su neurosis obsesiva
Como si fueran cometas, cometas, cometas
En un denso cielo de metal fundido, fundido, fundido
Impenetrable, desastroso, lamentable y aburrido
Desangradas en renglones, renglones, renglones
De palabras retorciéndose confusas, confusas, confusas
En delgadas servilletas, como alchólicas reclusas
Lo que vem lo van diciendo y siendo y siendo
Ellos poetas a la vez que se pasean, pasean, pasean
Van contando lo que vem y lo que no, lo fantesean
Como si fueran saetas, saetas, saetas
Arrojadas al espacio que un rodeo, rodeo, rodeo
Hiciera regresar para clavarlas en Montevideo
Booktrailer de "A poesia é para comer"
Um trabalho tão lindo e delicado como este livro organizado por Ana Vidal, do qual tive o prazer de participar, com um video igualmente lindo e delicado.
domingo, dezembro 18, 2011
Capas sinceras de revistas
De http://imensuravel.com.br/2011/12/10-capas-de-revistas-nacionais-em-versao-sincera/
Clique na foto para aumentar:-) Muito bom!
sexta-feira, dezembro 16, 2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
quarta-feira, dezembro 14, 2011
"Lixo"?
terça-feira, dezembro 13, 2011
Cidades
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Invasões bárbaras
Konstantinos Kaváfis
À ESPERA DOS BÁRBAROS
Tradução: José Paulo Paes
O que esperamos na ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.
Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?
É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.
Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de púrpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos
de ouro e prata finamente cravejados?
É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.
Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?
É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloqüências.
Por que subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?
Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não há mais bárbaros.
Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução.
[Antes de 1911]
• Konstantinos Kaváfis
In Poesia Moderna da Grécia
Seleção, tradução direta do grego, prefácio,
textos críticos e notas de José Paulo Paes
Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1986
Poema e texto extraídos de:
http://
sábado, dezembro 10, 2011
José James
Ele estreou há dois anos, com "The dreamer", e foi saudado como o cantor e compositor que melhor traduziu o jazz para a geração hip hop.Hoje com 30 anos, morando em Nova York, mas criado em Minneapolis, ele cresceu nos anos 1990, como muitos garotos de sua geração nos Estados Unidos, ouvindo hip-hop. Até que, por volta dos 14 anos, foi sequestrado por uma gravação de "Take the A-train"
James entendeu e correu atrás do tempo perdido, passando pela obra de mestres como Duke Ellington, Charlie Parker, Miles Davis, Billie Holiday... Até chegar a outra revelação, o saxofonista John Coltrane . "Quando ouvi aquele tema, 'Equinox', eu me apaixonei por ele. A música de Coltrane virou uma obsessão".
sexta-feira, dezembro 09, 2011
quinta-feira, dezembro 08, 2011
quarta-feira, dezembro 07, 2011
Mario de Andrade
"Escrevo meus livros só nas horas vagas de minhas outras ocupações. No Brasil ainda é raro o escritor que pode viver dos seus próprios livros. Me dedico por isso ao jornalismo e ao professorado, que são ocupações sempre de ordem intelectual, e me conservam dentro da minha realidade primeira que é a arte. (...). Não tenho nenhum cacoete nem característica quando escrevo, a não ser, encostar de vez em quando a testa no metal da máquina de escrever, e sentir-lhe o friozinho. Também, às vezes, quando o escrito sai com lentidão, acaricio a máquina com a mão direita, como quem passa a mão num cavalo para amansá-lo. Tenho procurado me consertar desse animismo exagerado, mas não consigo"
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Transfer
By Nina
Colei em mim flores de tinta
unhas de plástico
cílios postiços
Descolei você.
O que mais dura prá sempre?
domingo, dezembro 04, 2011
Sobre As Dez Mil Coisas
http://colunas.epoca.globo.com/paulomoreiraleite/2011/12/01/um-pouco-de-poesia/
12:09, 1/12/2011 PAULO MOREIRA LEITE CULTURA TAGS: POESIA
Livro de amigo é como jantar em casa de parente. Você vai e elogia mesmo quando não gosta.
Mas acabo de ler “As Dez Mil Coisas", de apenas 68 páginas de Elizabeth Lorenzotti. É uma amiga de mais de 30 anos. Jornalista e escritora, trabalhamos juntos, pensamos por idéias próximas.
Arriscada como é de seu feitio, Beth Lorenzotti fez um livro de poesias — coisa que, por si só, já é complicada.
O lançamento foi na Academia Paulista de Letras e o prefácio é de Claudio Willer, professor e poeta de São Paulo.
Não sou crítico mas queria dizer que gostei do livro. Li e cheguei ao final com a certeza de que não perdi meu tempo. Leia estes dois versos:
SERTÃO
Tudo será esquecido
Tudo será aprendido
Tudo terá se fingido
Tudo Sertão
ou então este
CORAÇÃO TORTO
O meu nome não é brasileiro
e o desespero tão profundo
sequer transparece na face
A minha raça é estrangeira
e o que me comove pode ser
mais forte do que o que me move
Eu reverencio a estranheza.
Sócrates Brasileiro (1954-2011)
sábado, dezembro 03, 2011
sexta-feira, dezembro 02, 2011
Willer sobre Rimbaud
Rimbaud exerceu especial influência através da fase final de sua obra: é como se, do impecável verso parnasiano dos poemas escritos aos 16 anos até as prosas poéticas, tivesse percorrido cinquenta anos de história da literatura em cinco de produção. “Uma estadia no inferno” e “Iluminações” são escrita do século XX no final do século XIX, justificando ver-se como o novo Prometeu: “O poeta é realmente o ladrão do fogo”. Por isso, tornou-se leitura de cabeceira dos “horríveis trabalhadores” que o sucederiam. Dois belos parágrafos do recente “Só garotos” de Patty Smith documentam esse impacto: “Rimbaud tinha as chaves para uma linguagem mística que devorei mesmo sem ainda ser capaz de decifrar”. Antes, Henry Miller escrevera “O tempo dos assassinos” detalhando essa experiência. Foi autor de cabeceira de Jack Kerouac e Allen Ginsberg no período da formação da Geração Beat. Paul Claudel teve uma crise ao descobri-lo. André Breton relatou que, ao retornar aos lugares onde lera suas prosas poéticas pela primeira vez, tinha alucinações. Roberto Piva declarou: “Foi com Rimbaud e Nietzsche que aprendi meus toques de inferno”. Em um livro deste ano, Afonso Henriques Neto vê que “os jovens já escolhiam o novo hino/ entre rimbauds de altíssima voltagem”. Tantos outros já deram testemunhos semelhantes.
“Espero tornar-me um louco muito mau”: essa frase de “Uma estadia no inferno” poderia ser a epígrafe geral da sua obra. Foi rebelde total: execrou qualquer símbolo de autoridade; detestou o mundanismo literário; apoiou a Comuna de Paris de 1871, que lhe inspirou poemas em favor das incendiárias; abominou a burguesia e a burocracia. Criou o monólogo do exilado — “Por ora sou maldito, tenho horror à pátria” — que tem o “sangue mau” e pertence a uma “raça inferior”. Identificou-se aos marginais, ao “forçado intratável contra quem se encerram as grades da prisão”; e aos negros: “sou um bicho, um negro”; verberou os “falsos negros”. Situou-se fora do cristianismo: “Nunca me vejo nos conselhos de Cristo”. Insultou os devotos e os sacramentos em “As Primeiras Comunhões”.
Anunciou as viagens em “Uma estadia no inferno”, com o “Adeus” do final, e em “Iluminações”: “Partir para afetos e amores novos!”. Abandonaria o Ocidente: “Minha jornada chega ao fim; deixarei a Europa”. E o mundo: “A verdadeira vida está ausente. Não estamos neste mundo”. Mas primeiro desceria aos subterrâneos em busca dos “segredos para mudar a vida”; da vidência: “é oráculo o que digo”. A partir de “O barco ébrio” e “Vogais”, passou a criar poesia onírica. O deslocamento é sua lei: tudo pode ser outra coisa, em uma combinatória infinita. Em lugar de “Alquimia do verbo”, poderia ter utilizado este título: “Autonomia do verbo”.
É importante interpretar seus poemas alquímicos; e, pelas conseqüências que teve, examinar sua poética, pela qual levou a extremos a crença romântica no poder criador da imaginação: “Acabei achando sagrada a desordem do meu espírito [...] Escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens”. Insistindo que “é preciso ser vidente, tornar-se vidente”, declarou: “O poeta torna-se vidente através de um longo, imenso e estudado desregramento de todos os sentidos”. Não se trata apenas dos sentidos da percepção, mas de todos os sentidos: o bom senso (em francês sentido e senso, sens, são a mesma palavra); a razão; a relação de significação, substituída pela liberdade de significar.
Rimbaud aspirava à síntese de rebelião e revolução; queria a liberdade total, intransitiva. Suas visões não deveriam realizar-se na esfera supracelestial, mas na terra: “Quando iremos afinal, além das praias e dos montes, saudar o nascimento do trabalho novo, da nova sabedoria, a fuga dos tiranos e demônios, o fim da superstição, para adorar — os primeiros! o Natal na terra!” É pensamento utópico e celebração da vida: “Oh! um novo corpo amoroso reveste os nossos ossos”. Mas quem se expressa assim é, ao mesmo tempo, um descrente “Farto de ver. [...] Farto de ter. [...] Farto de saber”; por isso, quer “Partir para afetos e amores novos”. Seu silêncio e saída de cena podem ter indicado uma derrota política: preferiu não dizer mais nada a expressar o desencanto diante de um mundo que se fechava à utopia. Mas seus poemas e prosas poéticas continuarão a despertar talentos, mostrando os modos de manifestação da inquietação.
Todas as citações de poemas e prosas poéticas de Rimbaud utilizam a tradução de Ivo Barroso, nos dois volumes, “Prosa poética” e “Poesia completa”, publicados pela Topbooks
CLAUDIO WILLER é doutor em Letras na USP. Poeta, ensaísta e tradutor. Autor, entre outros, dos livros “Geração Beat”, “Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e a poesia moderna” e vários ensaios na coletânea “O Surrealismo”
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Nicanor Parra ganha o Prêmio Cervantes
Ya que la vida del hombre no es sino una acción a distancia,
Un poco de espuma que brilla en el interior de un vaso;
Ya que los árboles no son sino muebles que se agitan:
No son sino sillas y mesas en movimiento perpetuo;
Ya que nosotros mismos no somos más que seres
(Como el dios mismo no es otra cosa que dios)
Ya que no hablamos para ser escuchados
Sino que para que los demás hablen
Y el eco es anterior a las voces que lo producen,
Ya que ni siquiera tenemos el consuelo de un caos
En el jardín que bosteza y que se llena de aire,
Un rompecabezas que es preciso resolver antes de morir
Para poder resucitar después tranquilamente
Cuando se ha usado en exceso de la mujer;
Ya que también existe un cielo en el infierno,
Dejad que yo también haga algunas cosas:
Yo quiero hacer un ruido con los pies
Y quiero que mi alma encuentre su cuerpo.
quarta-feira, novembro 30, 2011
terça-feira, novembro 22, 2011
segunda-feira, novembro 21, 2011
Juo Bananère
Uvi strella
Juó Bananère
Che scuitá strella, nê meia strella!
Vucê stá maluco e io ti diró intanto,
Chi p'ra iscuitalas moltas veiz livanto,
I vô dá una spiada na gianella.
I passo as notte acunversando c'o ela.
Inguante che as outra lá d'un canto
Stó mi spiano. I o sol come un briglianto
Nasce. Oglio p'ru ceu: — Cadê strella!?
Direis intó: Ó migno inlustre amigo!
O chi é chi as strellas ti dizia
Quando illas viero acunversá cuntigo?
E io ti diró: - Studi p'ra intendela,
Pois só chi giá studô Astrolomia,
É capaiz di intendê istras strella.
Juó Bananère (Alexandre Marcondes Machado), paulista que se tornou popularíssimo no Brasil pela irreverência de suas paródias a sonetos de Camões e de Olavo Bilac, a poesias de Casimiro de Abreu e de Guerra Junqueiro, como pelas sátiras políticas contra o marechal Hermes da Fonseca e outros figurões da velha República. Parodiou também La Fontaine e Machado de Assis, escrevendo em dialeto macarrônico, numa imitação dos habitantes de origem italiana do Abaixo-Piques, bairro de São Paulo. Deixou um livro, apenas, "La divina Increnca", cujo êxito foi sensacional, e que é nos dias de hoje uma raridade bibliográfica. Otto Maria Carpeaux, em interessante estudo, considerou Juó Bananere um premodernista, principalmente pelo fato de ter começado a tratar de forma irreverente as produções do romantismo e do parnasianismo, até então levadas muito a sério.
Extraído de "Antologia de Humorismo e Sátira", Editora Civilização Brasileira - Rio de Janeiro, 1957, pág. 305, seleção de R. Magalhães Júnior.
domingo, novembro 20, 2011
sábado, novembro 19, 2011
As Dez mil Coisas no Escrita Blog
No Escrita Blog, do grande Wladyr Nader, jornalista e escritor, fundador da saudosa e histórica revista literária Escrita, uma entrevista sobre o lançamento de As Dez Mil Coisas
A poesia inspirada de Elizabeth Lorenzotti
Jornalista de profissão, ela começou escrevendo ensaio e biografia.
Para publicar seu novo livro demorou um pouco mas a espera valeu a pena.
Já em 1803
Mas suponha que eventos ocorram, capazes de pôr em dúvida a competência de um governo republicano para enfrentar crise muito grave ou grave perigo, algo capaz de abalar a confiança do povo em seus funcionários públicos governantes. Para mim, nenhum governo estará jamais seguro, se se deixar prender em posição de vassalagem, submetido a autoridades privadas autoconstituídas, como são os bancos.
Carta de Thomas Jefferson a Albert Gallatin, 13/12/1803, The Writings of Thomas Jefferson, "Memorial Edition" (20 Vols., 1903-04) Vol. 10, pg. 437, em http://guides.lib.virginia.edu/TJ)
quinta-feira, novembro 17, 2011
Saga do fim do jornalismo impresso tupiniquim
Após demitir 40 jornalistas, Folha publica matérias de freelancers
Silvana Chaves
Com 10% menos de funcionários em sua equipe, a Folha de São Paulo e a Folha.com têm veiculado desde segunda-feira (14) grande volume de matérias assinadas por freelancers.
No momento em que este texto era fechado, a Folha.com, por exemplo, contava com aproximadamente 23 matérias assinadas por escritores autônomos, sendo uma do dia 14 e outra do dia 15; 11 textos no dia 16 e dez nesta quinta-feira (17). Entre o dia 1° e o dia 13 de novembro, não havia nenhuma matéria assinada por colaboradores publicada no site.
Leia também: Passaralho: Folha de São Paulo demite cerca de 40 jornalistas
A maioria dos conteúdos se concentrava nas editorias de 'Cotidiano' e 'Ilustrada', as mais atingidas pelas dispensas da última sexta-feira (11).
Prêmio Esso
Em meio às demissões, três jornalistas da sucursal da Folha de São Paulo em Brasília - Andreza Matais, José Ernesto Credendio e Catia Seabra – permaneceram na empresa e foram premiados com o “Prêmio Esso de Jornalismo 2011” pela produção da reportagem “O patrimônio e as consultorias que derrubaram Pallocci”, publicada pelo jornal.
quarta-feira, novembro 16, 2011
terça-feira, novembro 15, 2011
sexta-feira, novembro 11, 2011
quarta-feira, novembro 09, 2011
Torquato Neto
terça-feira, novembro 08, 2011
Florença, 1951
Informações de Fernando Rabelo
Esta imagem foi feita pela fotógrafa norte-americana Ruth Orkin em 1951. Orkin foi à Florença realizar um trabalho para a revista Life. A foto fez parte de uma série originalmente intitulada “Não tenha medo de viajar sozinha” sobre as mulheres que viajavam sozinhas na Europa após a guerra. Orkin fotografou a estudante de arte norte-americana Ninalee Craig fazendo compras nos mercados, nas ruas, em um veículo e flertando em um café. O fato curioso é o que a retratada diz sobre essa célebre fotografia: “Eu me cobri com meu xale como forma de proteção, eu estava caminhando por um mar de homens, eu estava curtindo cada minuto. Eram italianos e italianos me amam”. Ruth Orkin morreu de câncer em 1985 aos 63 anos de idade.