“Penso sobre a ideia de estabelecer-se uma filial do Banco dos EUA em New Orleans. Esse banco é dos que mais claramente hostiliza mortalmente os princípios e a forma de nossa Constituição. Hoje, o país está forte e unido em torno da Constituição. Hoje, a nação dificilmente seria abalada por aquele banco.
Mas suponha que eventos ocorram, capazes de pôr em dúvida a competência de um governo republicano para enfrentar crise muito grave ou grave perigo, algo capaz de abalar a confiança do povo em seus funcionários públicos governantes. Para mim, nenhum governo estará jamais seguro, se se deixar prender em posição de vassalagem, submetido a autoridades privadas autoconstituídas, como são os bancos.
Mas suponha que eventos ocorram, capazes de pôr em dúvida a competência de um governo republicano para enfrentar crise muito grave ou grave perigo, algo capaz de abalar a confiança do povo em seus funcionários públicos governantes. Para mim, nenhum governo estará jamais seguro, se se deixar prender em posição de vassalagem, submetido a autoridades privadas autoconstituídas, como são os bancos.
E que portentoso inimigo da nação e de nossa democracia seria esse Banco dos EUA, em tempos de guerra!
Por que, portanto, deveríamos admitir que uma instituição tão poderosa, tão hostil, continue a crescer e estenda seus tentáculos também sobre New Orleans?”
Carta de Thomas Jefferson a Albert Gallatin, 13/12/1803, The Writings of Thomas Jefferson, "Memorial Edition" (20 Vols., 1903-04) Vol. 10, pg. 437, em http://guides.lib.virginia.edu/TJ)
Carta de Thomas Jefferson a Albert Gallatin, 13/12/1803, The Writings of Thomas Jefferson, "Memorial Edition" (20 Vols., 1903-04) Vol. 10, pg. 437, em http://guides.lib.virginia.edu/TJ)
Nenhum comentário:
Postar um comentário