sábado, janeiro 22, 2011

Horácio, aquele do Carpe Diem

Odes I,11

tu ne quaesieris, scire nefas,quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quicquid erit, pati,
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, uina liques, et spatio breui
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit inuida
aetas: carpe diem, quam minimum credula postero.

Odes I,11
Tradução Paulo Herniques Britto


Não me perguntes, pois é proibido,
que fim darão, Leocono, a ti e a mim
os deuses: nem em adiv inhações
ao modo babilônico confies.
Enfrenta o que cruzar o teu caminho
Quer tenhas pela frente ainda muitos
invernos, quer fustigue já a costa
do mar Tirreno o último que Júpiter
há de te dar, sê sábio, bebe vinho,
e espera pouco.Neste mesmo instante
em que falamos, o invejoso tempo
de nós já foge.Aproveita o dia
confia no amanhã somente o mínimo