quinta-feira, julho 30, 2009

Por que não vamos lá fora e atravessamos a rua?


Disse um beatlemaniaco que Paul disse.

Os beatlemaniacos me comovem.

Abbey Road faz 40 anos dia 8 de agosto.

terça-feira, julho 28, 2009

Show da realidade

"Telas falam colorido de crianças coloridas,de um gênio televisor.E no ardor de nossos novos santos,o sinal de velhos tempos:morte, morte, morte ao amor!"("Milagre dos Peixes", Milton Nascimento/Fernando Brant)

Celso Lungaretti escreveu um texto sobre acontecimento na California; mãe deu à luz 8 bebês e autorizou sua participação em reality show. A Justiça achou tudo bem.

Aqui outro dia me assustei de verdade com uma "coisa" na Globo, noite de domingo, chamada Jogo Duro, onde as pessoas, para ganhar uns trocados, tacam a mão em aranhas, cobras, cadáveres (!!!!!), telas eletrificadas, e outras coisas inimaginavies!

Parece que foi uma séie de algusn programas.

Gostaria de saber a audiência disso. Nem há como comentar.

sexta-feira, julho 24, 2009

Yesterday, when I was young

De Charles Aznavour

Solidariedade, ainda bem que existe

O blog de solidariedade ao jornalista paraense Lucio Flavio Pinto, processado pelos donos da midia de lá, já tem mais de 600 assinaturas.Vejam.

quarta-feira, julho 22, 2009

Excluída digital-2 :Submarino não cumpre prazo

Após ter gasto em vão quase R$ 700 com o técnico picareta, fui forçada a comprar novo aparelho. Comprei dia 20, segunda, pelo Submarino, que me recomendaram como sério. Avisaram por email que entregariam em 24 horas, o que não ocorreu. Liguei e disseram que foi problema na nota fiscal, mas chegaria ainda ontem. Se não, avisariam. Não chegou, não avisaram, tive de ligar e informaram que foi problema com a transportadora. O prazo é até amanha.
Já deixei claro que se não chegar hoje, suspendo a compra.

Que tal , hein? Voce paga mas os terceiros não cumprem, estão se lixando para direitos do consumidor, eu fui sorteada nestes ultimos tempos. Será que é só comigo????

segunda-feira, julho 20, 2009

Excluida digital

Estou, pela terceira vez só este ano, nas mãos de um tecnico de computador que me vendeu uma placa -mãe com defeito. Um mês depois ela pifou. Está desde a semana passada com esse senhor, que diz que mandou para teste na sua fornecedora, e sabe Deus o que acontecerá dpeois.
Como infelizmente nao tenho back up dos arquivos, estou nas mãos dele.

É assim que as coisas se dão por aqui, as pessoas ficam reféns de seus prestadores de serviço, que não primam pela integridade. Se nada der certo, dou o nome do tipo.
Sorry, voltaremos logo que for possívelo.

quinta-feira, julho 16, 2009

Darcy Ribeiro sempre é bom

Copiei do De cara no Muro, do meu amigo Alf


Memoria Roda Viva oferece acesso às transcrições integrais das entrevistas realizadas pelo Roda Viva nos últimos 22 anos, além de um trecho de vídeo do programa e verbetes informativos.Quase quatrocentas das principais entrevistas estão disponíveis para consulta e pesquisa.

Darcy Ribeiro- 1995

quarta-feira, julho 15, 2009

Parecidos?

Do blog do Edu Reina

"Ao ser perguntado por repórteres sobre o desmatamento de áreas em Ribeirão Pires durante a construção do Trecho Sul do Rodoanel, o governador José Serra saiu a Lula: "Olha, o rodoanel está custando mais ou menos uns R$ 4 bi e 200. R$ 500 milhões desse totoal estão indo para o meio ambiente. Nunca, numa obra desse tamanho no Brasil se gastou tanto nas compensações e na defesa ambiental. Eu estou com a consciência tranquila, porque eu sou ambientalista convicto".

segunda-feira, julho 13, 2009

Solidariedade ao Lucio Flávio Pinto

Na net há um blog para recolher assinaturas em solidariedade ao jornalista paraense Lucio Flavio Pinto, amigo e colega de muitos que frequentam o Viva Babel. Quem não conhece pode ler que o Lucio está sendo processado pelos Maiorana, donos da midia de lá, por ter contado a história do pai deles, citando-o como contrabandista.
O site do Lucio é o Jornal Pessoal, linkado aí embaixo à direita.
O blog de solidariedade é este

sábado, julho 11, 2009

Tinhorão, o legendário


José Ramos Tinhorão, esta figura. Deve sair antes do fim do ano a biografia que fiz dele, "Tinhorão, o legendário", para a coleção Imprensa em Pauta da Impresa Oficial do Estado de São Paulo. Historinhas deste polêmico jornalista e das redações pelas quais passou, desde os anos 50; Diário Carioca, Jornal do Brasil, entre tantas. Anos dourados , redações preciosas: Nelson Rodrigues, Janio de Freitas, Otto Maria Carpeaux... A orelha, aliás, é do Janio, um lindo texto afetivo sobre seu primeiro amigo numa redação, a do Diário Carioca.
Historiador da cultura, hoje com 28 livros publicados sobre cultura urbana. O livro traz alguns de seus artigos no Jornal do Brasil na década de 1970, e no Pasquim. Irreverente, briguento, fundamentado no materialismo dialético. Pode-se discordar dele, de seu nacionalismo radical, das suas brigas com o pessoal da Bossa Nova, e do rock e etc. Mas, como ele diz, para refutar, só escrevendo outro livro, e até hoje ninguem escreveu..
Todos os sábados está na Vila Buarque, na livraria Metido a Sebo, do velho amigo Marciano. Depois, vão todos à padaria da esquina, tomar uma, comer um petisco.
E junta gente, muitos jovens, de teatro, da pesquisa acadêmica, da música, para ouvir suas sempre interessantissimas histórias.
É preciso registrar as coisas, ele disse ainda hoje." Imagine que li que uma pesquisa no Japão revelou que muitos jovens desconhecem as bombas em Hiroshima e Nagasaki.!!!"
Outro dia ele leu outra: que muita gente aqui nem sabe quem é Chico Buarque.
Ah, memória, memória.
Estamos precisadissimos dela. Tinhorão é um de seus cultores, com o vastissimo acervo que colecionou vida afora e hoje está no ar, na internet, no Instituto Moreira Salles.

quinta-feira, julho 09, 2009

Justiça é lenta, mas não para os donos do poder

O jornalista Lúcio Flávio Pinto, meu amigo de longa data, premiado e respeitado internacionalmente como especialista em Amazônia, foi condenado pela Justiça do Pará.
Este é mais um dos vários processos contra Lucio, que sozinho luta com seu Jornal Pessoal contra o poder das oligarquias de lá.

Mas hoje em dia ao menos uma coisa mudou: vários blogs divulgam a noticia e iniciam até uma movimentação apra ajudar Lucio a pagar o que a Justiça achou por bem decretar, mas ele aidna pode recorrer, parece.
A seguir a noticia :


O repórter e editor do Jornal Pessoal, de Belém do Pará, Lúcio Flávio Pinto, foi condenado pelo juiz Raimundo das Chagas Filho, da 4ª Vara Cível da capital, a pagar uma indenização de R$ 30 mil aos irmãos Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, proprietários das Organizações Romulo Maiorana, uma das empresas de comunicação mais influentes da Região Norte, cuja emisssora de TV é afiliada à Rede Globo. A sentença, expedida no último dia 6 de junho, segunda-feira, refere-se a uma das quatro ações indenizatórias movidas pelos irmãos contra o jornalista que, em 2005, publicou artigo em um livro organizado pelo jornalista italiano Maurizio Chierici, depois reproduzido no Jornal Pessoal, no qual abordava as atividades de contrabandista do fundador das ORM, Romulo Maiorana, nos anos de 1950, o que teria motivado a ação, pois os irmãos consideraram ofensivo o tratamento dispensado à memória do pai. Além da indenização por supostos danos morais, o juiz ainda obriga o jornalista a não mais referir-se aos irmãos em seus próximos artigos.

O juiz Chagas Filho entende que o jornalista à frente de seu jornal, que é um alternativo, tem ampla capacidade de pagamento da indenização, como se comprova a partir da sua sentença, na qual ainda afirma que o jornalista agiu de forma mentirosa com a intenção de obter lucros. Diz o texto: “A fixação do valor da indenização por danos morais deve valorar a extensão do dano, a capacidade de pagamento do autor do ilícito e o efeito pedagógico da medida que tem objetivo de evitar novas ocorrências. A capacidade de pagamento dos requeridos (Jornal Pessoal e Lúcio Flávio Pinto) é notória, porquanto se trata de periódico de grande aceitação pelo público, principalmente pela classe estudantil, o que lhes garante um bom lucro. Assim sendo, a indenização não poderá ser insignificante, sob pena de restar inócua, perdendo seu caráter preventivo e educativo, posto que seria mais vantajoso enfrentar pedidos de indenização na justiça do que ser mais comedido em informações inverídicas, mas que aumentam a audiência e, por conseguinte, o faturamento da empresa com a venda dos exemplares”, argumentou.

Não é a primeira vez que o jornalista sofre um revés em função de artigos envolvendo a família Maiorana. No dia 12 de janeiro de 2005, Lúcio Flávio Pinto foi agredido fisicamente por Ronaldo Maiorana e seus dois seguranças (policiais militares exercendo funções privadas) em um restaurante de Belém, alegando o empresário ter sido motivado pela publicação de “O Rei da Quitanda”, artigo que versava sobre o irmão, Romulo Maiorana Júnior, e sua atuação como empresário de comunicação. Condenado ao pagamento de cestas básicas, Ronaldo Maiorana levou adiante as ações inibitórias da atividade do jornalista.

Lúcio Flávio Pinto, de 59 anos, em quatro décadas de jornalismo é um dos profissionais mais respeitados no Brasil e no exterior. Seu Jornal Pessoal resiste, de forma alternativa, há 22 anos, sem aceitar patrocínio ou anúncios, garantindo a independência de seu editor frente aos temas públicos do Pará, sobretudo na seara política. Por sua atuação intransigente frente aos desmandos políticos, às injustiças sociais e ao desrepeito aos direitos humanos, recebeu prêmios internacionais importantes: em 1997, em Roma, o prêmio Colombe d’oro per La Pace; e em 2005, em Nova Iorque, o prêmio anual do CPJ (Comittee for Jornalists Protection). Além disso, é premiado com vários Esso. É também autor de 14 livros, tendo como tema central a Amazônia, sendo os mais recentes “Contra o Poder”, “Memória do Cotidiano” e “Amazônia Sangrada (de FHC a Lula)”.

quarta-feira, julho 08, 2009

Walter Franco

Aquele que minha vó Julia gostaria de ter conhecido




domingo, julho 05, 2009

Que falta!


"Estive na Flip e me lembrei de você", manda a foto meu amigo Vitral, com "Que falta ele faz" na livraria. Foi bom, porque acabava de comentar com uma amiga como é difícil encontrar esse livro por aqui. Se a pessoa sabe de sua existência, pode encomendar nas grandes livrarias pessoalmente ou pela internet. Se não, nunca saberá, porque apenas o encontro na prateleira de Comunicação da Livraria Cultura da Pompéia, além de na loja da Imprensa Oficial, na XV de Novembro.
Ao mesmo tempo, também fiquei feliz de saber, por acaso, que ele consta do acervo de algumas bibliotecas de universidades norte-americanas, como Yale, Cornell, Tulane.
Já nas nossas -- casa de ferreiro-- que eu saiba apenas na ECA-USP ( de onde é fruto) e na PUC. Entreguei pessoalmente em ambas, e na da ECA ouvi o seguinte: "Por favor, deixe seu telefone para retornarmos dizendo se a oferta foi aceita ou não".
É mole?

Risco de vida...

O Zé Eduardo não conseguiu postar seu comentário, e por isso eu reproduzo. Ele disse:
"O Viva Babel não está permitindo enviar comentários. Queria só contar que há 40 anos explicava aos meus focas "quem corre risco de vida é espermatozoide ou ovulo".

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
PS :Acho que o formato pop up permite comentários aqora.

quinta-feira, julho 02, 2009

O que quer essa língua?

O professor Sirio Possenti, do Departamento de Linguística da Unicamp, tem uma coluna ótima no Terra Magazine. Gosto muito quando se ressalta as pessoas que criticam os outros em pretensa defesa da lígua portuguesa e cometem erros sem vergonha. Como o intelectual , poeta e ultimamente analista politico Ferreira Gullar.


"Foi curioso ler a seguinte nota na coluna semanal de Ferreira Gullar do dia 28/06/2009, na Folha de S. Paulo: "Cismado que sou contra o mal (sic!) uso de nosso idioma, gostei de ouvir, por duas vezes um locutor de televisão dizer que alguém, acidentado, 'não corre risco de vida', em vez de 'não corre risco de morte', expressão forjada por algum redator obtuso. Naquela noite, fui dormir aliviado".
Também tive um bom domingo. Embora não entenda muito bem o que seja "mau uso" de um idioma, fiquei aliviado pelo fato de Ferreira Gullar não adotar a lógica fajuta da expressão "risco de morte", mas também por seu escorregão (ou será da revisão? nunca se sabe!) em "mal uso". É bom ver que coisas assim acontecem com todo mundo!