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quarta-feira, dezembro 05, 2012
Um poema meu na Catedral de Brasilia
Estreito
Na estrada da capital federal
plano planalto
a vasta visão da verdura
No centro da capital federal
Na catedral
Estreito coração, miudinho piso
Paro atrás da estátua
A me esconder de tudo o que é não
Um fino fio, uma muralha
Uma ode de medo ou de amor
Vamos viver, vamos morrer
Sem saber.
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