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quinta-feira, março 01, 2012
Profissão jornalista
Penso nesta profissão de jornalista, tão espinhosa, rodeada de tantas pressões e interesses retos ou espúrios. Na vida nas redações, da qual tantos de nós nos livramos -- e eles também se livraram de nós, "rebeldes" que incomodavam.Nos que trabalham como free lancers, sem quaisquer garantias. Embora não existam garantias mesmo quando você , ilusoriamente,se acha bem seguro dentro de uma redação (ou de qualquer local de trabalho). " É matar um touro por dia", assim definia a nossa profissão um querido ex-chefe, jornalista de tempos idos. Hoje, mídia de papel nos extertores, profissão que perdeu a regulamentação ( modelo/atriz/ator/jornalista, quem não quer ser?), salve-se quem puder.
Leio novamente o que Pedro Alexandre Sanches escreveu sobre a passagem de som do show do Chico Buarque ( no post abaixo). E destaco:
“ (...) “há de fato canalhas aos montes abrigados nos interstícios da mídia e do show business. "Canalhas" dirigem, orientam, documentam e criticam o trabalho dos "heróis". São artistas frustrados, segundo diz Rita Lee — mas ela não vive sem eles.
“O diabo é que a fortuna de chicos e ritas é construída às custas de todos nós, de empresários ladrões a críticos recalcados, de assessores dominadores a fãs ensandecidos de amor & despeito. Temos, cada um de nós, maneiras por vezes cruéis de cobrar o que achamos que nossos ídolos nos devem. Tampouco os "heróis" são bonzinhos o tempo inteiro.”
“Nossas profissões “( Nota minha, o autor se refere à de jornalista e à de assessor de imprensa) “são uma orgia triste e castiça de pequenas (ou grandes) chantagens?”
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