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terça-feira, outubro 26, 2010
O gênio da multidão
Trecho do documentário Born into this, de John Dullaghan , sobre a vida de Charles Bukowski, o Hank.Impressionante este homem, que responde "O amor é um cão dos infernos", ao entrevistador que afirma que, em seus livros, amor é sinonimo de sexo.Diz que ele nao entendeu nada. Este é o titulo de um de seus livros de poemas.
Impressionante sua primeira mulher, ao lado da filha, impressionantes lembranças.
Hank lembra das chibatadas do pai, desde os 6 anos de idade. Fotos de Hank com mulheres que o amaram e não o amaram. E uma "pesquisa" que fez para o livro Mulheres. Ficou famoso em vida, apareceram muitas mulheres. Na infância e juventude, tinha o rosto marcado por uma terrível acne.
Mulheres à beira do seu leito de morte, conta uma delas, parece que o amou muito.
Publicado pela L&PM desde 1979, tem milhares de leitores em todo o Brasil, diz o editor Ivan Pinheiro Machado. As novas gerações devoram os livros de Bukowski com a mesma avidez que aqueles que hoje são cinquentões consumiam na década de 70.
Neste poema, um retrato do ser mediano.Sempre atual.
Cuidado com o homem mediano, com a mulher mediana
(...)
Incapazes de criar arte
eles não entenderão arte
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5 comentários:
Boa lembrança. Bukowsky é melhor poeta do que escritor.
concordo,mas dizer isso é heresia pra alguns, ainda bem que somos iconoclastas
rs
bjs
E parece que a vida de Bukowski foi turbulenta, como se movido a necessidade de testar os limites que a arte oferece (e parece também que arte faz mal à saude, hahá!).
Me ocorre Henry Miller, outro que foi pras cabeças.
Quem disse que "viver não é pra principiantes"?
não lembro quem disse, mas disse bem.
Um dia ele deixou de ser carteiro e virou escritor de cartas. E que cartas!
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