quarta-feira, julho 28, 2010

Geléia geral -2."A melhor profissão do mundo" já dançou faz tempo

A frase "A melhor profissão do mundo", sobre o jornalismo, é de García Marquez.
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Motorista da TV Sergipe vira repórter e faz entrevistas
Anderson Scardoelli

Um motorista da TV Sergipe, afiliada da TV Globo, teve que mudar de função e virar repórter. Como a equipe da emissora estava incompleta, ele pegou o microfone e fez entrevistas durante uma manifestação em um posto de saúde na zona Norte de Aracaju, no dia 20/07.Em nota publicada no site do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, o presidente da entidade, George Washington Silva, criticou o fato e acusou a emissora de desrespeitar a legislação. Segundo ele, a profissão de motorista merece respeito, mas o Jornalismo precisa ser tratado com seriedade.“A empresa incorre em uma irregularidade trabalhista, pois o motorista está acumulando duas funções. Em face disso, vamos notificar a Superintendência Regional do Trabalho”, disse Silva.A diretora de Jornalismo da TV Sergipe, Ligia Tricot, afirmou que o caso foi isolado. Ela alega que o motorista não chegou a fazer a reportagem, apenas “pegou o microfone para fazer as sonoras”, pois o repórter escalado para cobrir a manifestação ainda não havia chegado ao local.“Foi uma exceção infeliz, um ato falho que não irá ocorrer novamente. A TV Sergipe respeita a legislação e os jornalistas”, afirmou Ligia.

Comentários

-Rodrigo Soares Lima [28/07/2010 - 10:39]
(Editor de imagem-TV SBT - MG - TV ALTEROSA - DIVINÓPOLIS)
Em primeiro lugar: Esse motorista tem curso superior de jornalismo? Pergunto isso porque nem todos que se formam em jornalismo entram em uma empresa de comunicação como jornalista. Segundo: Esse sindicato como tantos outros está apenas querendo aparecer em cima de uma situação que em relação a tantos outros fatos não tem nenhuma relevância. Terceiro: Desde quando esse fato tem a relevância de se tornar uma notícia tão polêmica? Quarto: Sou Jornalista formado e quando entrei para uma emissora de tv não era como jornalista e fazia reportagem também. Gente vamos parar com essa demagogia de que se o cara é motorista, faxineiro ou seja lá o que for, eles precisam fazer só o que seu cargo permite. Quem não entra em uma empresa querendo mostrar serviço e crescer?

-Wilson Moreira dos Santos [28/07/2010 - 11:21]
O patronato agradece pelo comentário acima!Critica o sindicato, elogia a maior tv do Sergipe que colocou um microfone na mão do motorista, e ainda confessa que burlava a lei até então existente!

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Darlene Santiago [27/07/2010 - 21:20] (Estudante)
O pessoal vem aqui para criticar o sindicato. Acho que a questão não é criticar o sindicato ou criticar o motorista, que trabalhou com boa vontade. O problema são as REDAÇÕES SUCATEADAS E DESRESPEITOSAS.Mas nós, jornalistas, vivemos reclamando do mercado, da profissão, e dando tiro no próprio pé. Só vejo a nossa categoria desunida e num processo de autofagia. Mas que coisa...Na boa, temos muitos problemas. Como o fato de grande massa sequer conseguir ganhar o piso salarial. São maus profissionais? Faculdades ruins, é? Mas precisamos de dignidade. E temos "estrelas" que ganham pequenas fortunas. Não existe tamanha discrepância nas competências profissionais que justifiquem as desigualdades. Ou uma Íris Stefanelli ganhando mais de R$ 30 mil na TV Fama...Acho que precisamos de diplomas, sim. Ainda que nossas faculdades sejam ruins. Precisamos de sindicatos, sim, para nos defender (ou tentar ao menos!).

-Débora Carvalho de Oliveira [28/07/2010 - 08:41]
(Colunista / Comentarista / Crítico-DIGESTIVO CULTURAL - SP)
Proativo - isso que o motorista foi. O colega repórter estava atrasado (não sabemos o motivo), e o motorista foi proativo para fazer algumas perguntas básicas e bastante óbvias, para não deixar a emissora que lhe garante o pão e o leite das crianças com ônus. Qual o problema? Na mesma situação, se eu precisasse virar motorista (sendo humanamente capaz de fazer a tarefa) eu faria. Por que o contrário não pode acontecer? Você se recusaria alegando "eu sou jornalista e não motorista", assim, no duro? Caramba!

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