Patrícia Galvão em 1929.
Imagem reproduzida do livro Croquis de Pagu e Outros Momentos Felizes que Foram Devorados Reunidos
O Museu Lasar Segal inaugura exposição Pagu/Oswald/Segall e lança a edição fac-similar de O homem do povo, dirigida por Oswald de Andrade e Pagu (1931, co-edição do Museu Lasar Segall, Imprensa Oficial e Editora Globo), com novos documentos após a edição de 1985.
Durou apenas 8 números, criado em 1931, logo após a filiação de Oswald e Pagu ao Partido Comunista. Patricia Galvão- que eu soube, na maturidade não gostava de ser chamada Pagu, o que lembrava muitas dores e sua prisão e tortura naquele ano- tinha uma coluna super avant garde chamada A Mulher do Povo.
O que falar mais de Patricia? Melhor ler o exto da curadora da exposição, Genese Andrade, abaixo.
A Folha de S. Paulo deu a notíia no dia 14, e colocou a seguinte legenda na foto da família: "Pagu segura a filha Rudá de Andrade no colo, ao lado de Oswald, em foto datada de 1930."
Os copys da Folha são mesmo criativos, e quiçá videntes.Pobre Rudá, cineasta e escritor, falecido no início deste ano. Ele nunca soube que era uma menina.
Pagu/Oswald/Segall
Pagu/ Oswald/ Segall Oswald de Andrade encontra nos anos 1930 e 1940 uma das fases mais intensas no âmbito da produção e da circulação de sua obra. É nesse período que publica três romances, quatro peças de teatro, um poema longo e inúmeros artigos de jornal sobre temas diversos, complementados por várias entrevistas. Corresponde à sua fase comunista ou marxista: em 1931, filia-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB), e em 1945, rompe com ele. Focalizamos aqui as pontas dessa trajetória. Em 1929, o encontro com Pagu muda o rumo de sua vida e de sua obra. A intensa relação que estabelecem nos anos 1930 é marcada pelo engajamento, obras a quatro mãos, romances individuais que têm pontos de contato e intensa crítica social. Nos anos 1940, Oswald tem nova paixão, dedica-se intensamente à prosa, mas também retorna ao verso. Cabe a Candido Portinari, nos anos 1930, retratar Oswald e Patrícia Galvão, e a Emiliano Di Cavalcanti, nos anos 1940. A Lasar Segall, cabe focalizar Oswald e Maria Antonieta d’Alkmin, então sua esposa, também nessa década. A amizade do escritor com o pintor lituano remonta aos anos 1920 e ao casal Tarsiwaldo, e permite olhares cruzados: Tarsila pelo traço de Segall, e vice-versa. A exposição Pagu/ Oswald/ Segall gira em torno de revoluções, romances, versos e retratos.
Sábado, 17 de outubro de 2009
Horário: das 17h00 às 19h00
Local: Museu Lasar Segall
Rua Berta 111, Vila Mariana, telefone: (11) 5574-7322 (11) 5574-7322
De 17 de outubro de 2009 a 31 de janeiro de 2010
Horário: de terça a sábado, das 14h00 às 19h00; domingo e feriados, das 14h00 às 18h00 Entrada gratuita
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