domingo, setembro 06, 2009

Tempos, cidades, homens


Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez, foi a época da crença, foi a época da descrença, foi a estação da Luz, a estação das Trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós, íamos todos direto para o Paraíso, íamos todos direto no sentido contrário (…).

(Charles Dickens, “Um conto de duas cidades”).


Charles Dickens inicia assim o romance Um conto de duas cidades, que se alterna entre Londres e Paris, nos anos que precedem e que desembocam na Revolução Francesa. Alguma semelhança?

Nenhum comentário: