Neste vídeo, o diretor Michael Moore apresenta um panorama sobre o sistema de saúde pública dos Estados Unidos. Aqui postei um trecho, o de sua viagem a Cuba com três voluntários que haviam trabalhado nas ruínas do World Trade Center, em New York, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Segundo Moore, os voluntários sofrem de problemas de saúde desde que atuaram naquele local e têm dificuldade de acesso aos tratamentos públicos. Moore diz tê-los levado de barco até a base naval estadunidense de Guantánamo - que fica encravada no leste de Cuba e onde Washington mantém (ou mantinha, não sei se Obama, que prometeu, já cumpriu) suspeitos estrangeiros de terrorismo - para ver se eles receberiam o mesmo atendimento médico gratuito dos detentos. Após serem barrados, eles decidiram ver que tipo de atendimento médico encontrariam em Cuba, cujo governo comunista se orgulha da qualidade de seus hospitais.
Tirei estas informações da explicação que acompanha o vídeo.
Estive em Cuba duas dezes, uma no grande período de crise dos anos 90, outra há dois anos.
Não conversei com nenhum poderoso, só fui mesmo conhecer aquela bela ilha do Caribe e seu povo.
Enfrentam graves problemas, mas posso dizer, com honestidade, que tudo o que está nesse video é verdade, e não foi montado só para o documentário, não.
Vi muitos brasileiros que vão a Cuba para tratamento de vitiligo, descobri que há um remédio para colesterol desenvolvido lá, à base de um composto de cana de açúcar, que não tem efeitos colaterais.
Era férias, e não víamos nenhuma nas ruas, estranhamos e fomos encontrá-las nos parques e nos centros culturais, se divertindo.
Esse é o lado do bem. Não vou falar nada de mal, porque disso se encarrega o mundo ocidental desde 1959.
Ao sol do Caribe, no Malecón, eu me perguntava por que uma ilha tão pequena dessas, de gente tão alegre e hospitaleira, sensual e sem culpas, tão parecida com a gente, desperta tanta ira, e até hoje.
Certamente porque alguma coisa, lá, está fora da ordem mundial falida, e a ameaça.
A doutora Aleida Guevara, filha do Che, me emocionou em uma entrevista que vi aqui no Brasil, dizendo que não consegue imaginar como saúde e educação possam ser fatores de lucro.
Eu também sempre achei isso. E o que nos parece normal, não é.
É bom perguntar-se: por quê?
E por que não de outro jeito?
O documentário recebeu uma indicação ao Oscar
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