Urubus, carcarás, meditam sobre Sampa. Há anos, deparei com um nos altos de um prédio na Paulista com Augusta e escrevi este:
Visita.
Fincado nos píncaros
majestoso enigma
espreita, de perfil
Memórias de cordilheiras
em meio à alheia neurose
Incorruptível
no secular vício da carniça
observa o ciclo da caça
Ruídos esganiçados não te assustam
Parabólicas captam todas as aparências
Excluído do olhar humano
Impassível urubu urbano
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