No Facebook, Alberto Marsicano fez um post demais. O músico que toca cítara, discípulo de Ravi Shankar e Krishna Chakravarty, na Banaras Hindu University(bhu), lembrou Stravinki:
A música estabelece a relaçao entre o homem e tempo
( Igor Stravinski)
"Mas" , diz Marsicano, "a experimentação do silêncio foi inaugurada na música ocidental por Satie em seus acordes da Gymnopedie pontuados pelo silêncio. Cage radicalizou compondo a peça onde o silêncio é protagonista.Nao há pausa no barroco, nas igrejas nao tem espaço vazio, e Bach é um motor blessed. Mas na pintura oriental, manchas de nanquim flutuam entre espaços brancos.Na música indiana, o silencio é afinado ( eles inventaram o 0)".
Uma vez li um artista plástico oriental falando sobre a nossa arte: "vocês pintam o cheio, nós o Vazio."
Sintam a experiência do silêncio. No Youtube há 4'33" de várias formas, e também no ukelelê...
Ah, o silêncio, nunca o ouvimos, é uma civilização do ruído exterior e interior.
Silêncio a gente até teme.
Enquanto isso, nas ruas, última moda é carro caro, de ventanas abertas, espalhando pra quem nao quer nem merece ouvir, os ruídos tenebrosos de seu som.
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