Ken Loach é um grande diretor do cinema inglês, fez o inesquecível “Terra e Liberdade”, sobre a guerra civil espanhola. Há tempos não via seus trabalhos. Este “À procura de Eric” é imperdível. Nesses tempos, sempre procuramos por esperança. E Loach, um cineasta de temas pesados, resolveu enveredar por ela. Não a toa faz uma crítica engraçadíssima aos livros de auto-ajuda, quando um grupo de carteiros – profissão do personagem principal- se reúne para relaxar.
Quando pensamos que a tragédia se espalhará pelo filme, há uma saída bem humorada, emocionante e cheia de esperança.
Eu não sabia quem é Eric Cantona, eu que não tenho a menor idéia sobre futebol. Depois soube que é um francês e foi camisa 7 do Manchester nos anos 90, um grande jogador e meio rebelde.
Cantona aparece para o carteiro, num momento desesperado da vida do xará, e vira seu conselheiro. Quando o carteiro pede para que ele diga qual o maior momento da sua vida profissional, e imagina que tenha um sido um gol, lembrando tim-tim-por-tim-tim cada jogada -- essa incrível capacidade que têm os homens de reproduzir jogadas, nem que sejam do século passado – Cantona diz que não foi um gol, mas um passe.
Uma deixa para Loach passar sua mensagem de fé na solidariedade. Parece que isso é verdade mesmo, um passe que resultou num gol de um tal Giggs. Quando o carteiro pergunta se o jogador não teve medo de que o companheiro não fizesse o gol, Cantona diz: “precisamos acreditar nos nossos companheiros. Acredite sempre nos seus companheiros”.
E é por aí que o carteiro se salva.
É bom ver isso, mesmo na ficção. Que acreditar nos amigos, nos companheiros, ainda é o caminho. Torço por isso.
Quando pensamos que a tragédia se espalhará pelo filme, há uma saída bem humorada, emocionante e cheia de esperança.
Eu não sabia quem é Eric Cantona, eu que não tenho a menor idéia sobre futebol. Depois soube que é um francês e foi camisa 7 do Manchester nos anos 90, um grande jogador e meio rebelde.
Cantona aparece para o carteiro, num momento desesperado da vida do xará, e vira seu conselheiro. Quando o carteiro pede para que ele diga qual o maior momento da sua vida profissional, e imagina que tenha um sido um gol, lembrando tim-tim-por-tim-tim cada jogada -- essa incrível capacidade que têm os homens de reproduzir jogadas, nem que sejam do século passado – Cantona diz que não foi um gol, mas um passe.
Uma deixa para Loach passar sua mensagem de fé na solidariedade. Parece que isso é verdade mesmo, um passe que resultou num gol de um tal Giggs. Quando o carteiro pergunta se o jogador não teve medo de que o companheiro não fizesse o gol, Cantona diz: “precisamos acreditar nos nossos companheiros. Acredite sempre nos seus companheiros”.
E é por aí que o carteiro se salva.
É bom ver isso, mesmo na ficção. Que acreditar nos amigos, nos companheiros, ainda é o caminho. Torço por isso.
Acha mesmo ...
ResponderExcluirsempre achei, hoje quero continuar acreditando
ResponderExcluirE o Cantona continua polemico Beth. Veja aqui: http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201012061643_RED_79421896
ResponderExcluirQuanto a amigos... Por um lado nos alegram, dão sentidos racionais e sensações vivenciais que nos impedem de nos isolarmos em cavernas. Graças a eles, aumentamos nossa auto-confiança só por sentirmos que alguém nos ouve e nos quer, que não estamos sós. Por outro, nunca são exatamente como queremos e precisamos (tudo bem que isso seria impossível), sendo portanto as primeiras setas que nos ferem, nos desorientam, nos fazem tender ao isolamento antropofóbico.
Vixe, viagei mas fica como tá.
Bj.
eu compartilhei o seu post, e por isso lembrei do filme.
ResponderExcluiro Cantona é ótimo, rebelião , desobediencia civil.
já se nosso amigos são tambem companheiros, aí vale a pena. veja o filme, é muito bom e muito cheio de esperança.