A doença do mundo
Mestre Liu Pai Lin aos 93 anos
Na Associação Tai Chi Pai Lin diz o professor: não é que apenas nos afastamos da natureza, nós não nos consideramos parte da natureza.
E diz a professora: como podemos querer consertar o mundo, se dentro de nós tudo está brigando?
O mundo sofre de síndrome de pânico, me diz um amigo. A cada dia, uma notícia aterradora: agora é a gripe suína. Outro dia foi a gripe aviária, e aqui entre nós a febre amarela, devidamente transformada em pânico pela midia, que chegou até a matar gente porque repetiu vacina que não precisava. Filas no Instituto Pasteur, me conta o amigo que mora lá perto, mesmo com chuva, ano passado, gente atrás da vacina, porque deu no jornal, deu na TV.
Michael Moore, em um de seus excelentes documentários, mostra como os Estados Unidos da América do Norte vive sob o domínio do medo, e faz seus cidadãos se armarem até os dentes. Isso na era Bush.
E o dominio do medo espalha-se. Em Alfenas, pequena cidade do sul de Minas Gerais, a maioria das casas tem muros altissimo. Não se vê mais a antiga varanda, o então jardim.
E quando passar a gripe suina outro sinal de alarme surgirá, além dos tsunamis, além dos terremotos,
além da indústria farmacêutica ( a maior criminosa do mundo, disse aquele Doutor da Alegria norte-americano em uma entrevista impar no Brasil) além dos planos de saúde, além da fome, além da míséria, além dos lucros dos bancos, além da falta de ética e de caráter, além da dor.
Quando teremos algum minuto de paz? Quando nos lembraremos de quem somos e do milagre que representa a vida, tão banalizada?
Quando voltaremos a nos considerar parte da natureza, a natureza humana?
cadê o comentário que deixei aqui?
ResponderExcluirserá que é este negócio ai de selecionar perfil? ou vc me censuru, dona mocinha.
num acreditooooooo.
beijo, luzete
Luzete, sóagora consegui postar, porque o computer acordou de madrugada
ResponderExcluirkkkkkkkkk