Do Blog do Renatão Pompeu
Na revista marxista americana The Rustbelt Radical, em inglês em http://rustbeltradical.wordpress.com/2010/06/11/the-world-cup-who-to-support-a-marxist-position/, há conselhos sobre para qual seleção torcer na Copa do Mundo:
."1) Para qualquer país (menos a Inglaterra) contra os Estados Unidos. 2) Para qualquer país que alguma vez foi uma colônia. 2) (sic) Contra qualquer país que alguma vez teve uma colônia. 3) Em caso de jogos entre potências imperialistas, torcer para a que tiver a classe trabalhadora mais militante e mais consciente. 4) No caso de um confronto entre duas ex-colônias, o mesmo se aplica. 5) Um Estado socialista supera todos (não incluímos nessa categoria o time posto em campo pela RDPC" (a Coréia do Norte).
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Já o jornal australiano The Sydney Morning Herald divulgou em inglês em http://www.smh.com.au/world/soccer-ball-makers-in-poverty-20100610-y0ls.html uma reportagem de James Rupert que descreve a miséria em que vivem os operários asiáticos que fabricam as bolas de futebol das marcas mais vendidas em todo o mundo. Há treze anos a Adidas, a Nike e outras empresas se comprometeram a não empregar mais crianças em suas fábricas de bolas de futebol, diz a reportagem.
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Mas o Fórum Internacional sobre Direitos Trabalhistas constatou que "o trabalho infantil continua", para costurar as bolas de futebol, nos três principais países produtores, Paquistão, China e Índia. Como na Tailândia, quarto país produtor, as crianças nesses países de fato deixaram as fábricas de bolas de futebol, mas para costurarem bolas em casa, ou para trabalharem em oficinas mecânicas, olarias, etc. Mesmo os trabalhadores adultos das fábricas de bolas de futebol recebem salários abaixo do nível de subsistência. Mais da metade dos operários das fábricas de bola da cidade paquistanesa de Stalkol, o maior centro mundial de fábricas de bolas de futebol da Adidas e da Nike, recebe salário abaixo do salário mínimo vigente no Paquistão, de 70 dólares americanos mensais. Para costurar os 32 gomos de uma bola que é vendida nos EUA por 50 dólares, cada trabalhador recebe 5 centavos de dólar.
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5 comentários:
Ou seja, o negócio é não torcer prá ninguém. Mas confesso que a Copa me empolga, acho que é por causa de meu velho pai que adorava futebol.
Torcer pelo resquício de hedonismo, como te escrevi, amiga dileta: sexo, parrilla & tango.
É o que resta ante jogadores S.A., Dungas militaristas, negões desajeitados (mas foi linda a festa, pá) e asiáticos com dois pés esquerdos.
E Zé china não é partidário de "O que é ruim pra Globo é bom pra nóis", versão "O que é bom pros gringos é bom pro Brasil" reloaded. Dunga é nefasto, pelo ideário e pela matança da alegria de jogar bola.
Torceremos, por qualquer hermano que desbanque europeus racistas e gringos "patriotas".
Não à patriotada e sim ao dionisíaco (cuja Pátria é qualquer lugar, desde que reine a suruba futebolística e cositas más, quaquá!).
Viva nós!
eu assino embaixo, Zé, não é porque o cara aenfrentou a Globo que estamos com ele incondicionalmente. Estou cansada desses incondicionalismos.
E existe um movimento "Um Dia Sem a Globo"!!!
Fru-fru classe-média como as vacas pintadas em shoppings ou eventos "surpresa" convocadas via internet. Se ainda fosse "TV Nunca Mais" ou "Globo Nunca Mais"...
Quebraram a cara, marcaram na data errada. Tem jogo do Brasil, e Zé gostaria de ver quem atura Luciano do Valle por 5 minutos que seja. Um sub-Galvão histérico e xenófobo (por conveniência), alem de machista e gritalhão.
Beijo + saudações.
movimento fru fru mesmo, só um dia sem a Globo?
qua qua
e escolher entre o ruim e o pior, melhor fazer como eu, que nao gosto, nunca gostei e não consigo gostar de futebol, so sorry. pra quem gosta, o prato realmente tá cada vez mais cheio, bjs
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