domingo, dezembro 07, 2014
Sobre meu livro e o jornalismo do futuro, na Radio Sonho
www.radiosonho.com
José Nello Marques faz parte da história do rádio brasileiro. Ele passou por quase todas as emissoras, e hoje tem uma webradio,com o nome sugestivo de Radio Sonho, onde divulgou entrevista com a autora.Não há link direto da matéria.Na página principal, está no quarto bloco .
Clicando em Podcast, está no primeiro.
"A “mídia ninja” vai prosperar? O jornalão vai morrer? Quais os caminhos para o jornalismo do século XXI? Para Elizabeth Lorenzotti, o formato dos grandes jornais pode ser digital, mas o pensamento ainda é analógico.Ouça entrevista exclusiva com a autora".
www.radiosonho.com
quarta-feira, agosto 20, 2014
sábado, agosto 16, 2014
Em debate novos modelos de jornalismo
Meu livro “Jornalismo Século XXI- O modelo #mídiaNINJA” dicute novos modelos de jornalimo.Aacompanha as desde as Jornadas de Junho de 2013 - e durante 81 dias - a trajetória da Mídia Ninja, coletivo midialivrista que provocou polêmica no establishment da comunicação.
Na era da transição da Mídia de Massa para a Massa de Mídias, a Mídia Ninja foi a primeira com visibilidade a colocar seu novo modelo, que despertou interesse também nos mais importantes órgãos da mídia internacional.
O livro traz um apanhado dos debates, múltiplas opiniões e análises de especialistas.
Editado pela e-galaxia estará a venda por R$ 5,90, a partir de 20 de agosto, nas livrarias Amazon, Apple, Google Play,Cultura e Saraiva.
segunda-feira, maio 05, 2014
Ministério da Cultura do Brasil: Impeça a alteração das palavras originais nas obras da língua portuguesa
Por que isto é importante
https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministerio_da_Cultura_do_Brasil_Impecam_a_alteracao_das_palavras_originais_nas_obras_da_lingua_portuguesa/?pv=2
Na qualidade de cidadãos brasileiros, entendemos que o papel do Ministério da Cultura é estabelecer políticas nacionais de cultura e a proteção do patrimônio histórico e cultural. Este descritivo, a propósito, foi retirado do próprio sítio eletrônico oficial do MiNC.
Nós, abaixo assinados, leitores e escritores, consideramos inadmissível a aprovação de quaisquer projetos cujo propósito tenha a pretensão de alterar, seja no todo ou em parte, as palavras originais utilizadas por autores em suas obras na língua portuguesa. Referimo-nos, no caso, a recente projeto aprovado pelo MiNC, cujas pretensões imediatas envolvem mudar palavras nas obras de Machado de Assis.
Ampliar o acesso do jovem à cultura deveria representar a ampliação de seu vocabulário, e não a alteração de termos utilizados por um autor. Observa-se, contemporaneamente, um empobrecimento da linguagem. Ainda que faça sentido apontar para a dificuldade do jovem em compreender expressões menos coloquiais, isso poderia ser sanado a partir da elaboração de obras com devidas notas de rodapé, explicando o significado de cada palavra considerada "complicada". Salientamos que obras com tais notas explicativas já existem, e outras poderiam ser criadas, de modo a atrair o interesse dos jovens.
Vale lembrar o disposto pela lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998:
Art. 24. São direitos morais do autor:
IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra;
§ 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público.
Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.
Ora, ainda que se interprete a presente lei, argumentando "ausência de prejuízo" a Machado de Assis (ou a qualquer autor falecido), tal interpretação é subjetiva e contestável. Consideraria o autor aceitável tal modificação em sua obra? Como sabê-lo? Inadmissível partir do pressuposto de que o autor não se incomodaria com tal intromissão. Este projeto abre precedentes preocupantes. Teremos nós mesmos os nossos dizeres alterados no futuro? A única posição passível de ser tomada, diante deste fato, é o agnosticismo: diante da impossibilidade de saber o que o autor pensaria disso, não alterem o texto original deste autor. Inclua-se, no máximo, notas explicativas.
Apontamos, aqui, alternativas capazes de possibilitar o maior interesse do jovem por obras clássicas:
1. Versão do livro com notas de rodapé, explicando o que é cada palavra. Isso irá ampliar o vocabulário do jovem, realizando a proposta do Ministério da Cultura: levar cultura.
2. Realizem versões em quadrinhos das obras de Machado de Assis. Os quadrinhos consistem em uma magnífica porta de entrada para o universo da leitura.
Certos de vossa compreensão, subscrevem esta petição os seguintes leitores e escritores:
quinta-feira, maio 01, 2014
Lúcio Flavio Pinto entre os 100 Heróis da Liberdade de Informação
O querido amigo Lucio Flavio Pinto é o único brasileiro na lista dos cem Heróis da Liberdade de Informação, ao lado de nomes globalmente conhecidos, como o do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e o do ex-analista da NSA Edward Snowden,
O jorrnalista Lúcio Flávio Pinto é o único brasileiro presente na lista dos 100 "heróis da informação" da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), publicada nesta terça-feira por causa do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será celebrado no próximo dia 3 de maio. Ele publica desde 1987, com seu irmão- o artista gráfico Luiz Pinto-- o Jornal Pessoal, em Belém.
http://www.lucioflaviopinto.com.br/
Trata-se de um quinzenário individual que circula em Belém sem qualquer tipo de publicidade, e que tem como diferencial em relação ao restante da imprensa paraense o não alinhamento a nenhum dos grupos políticos e empresariais do estado.
O jornalista ao qual "mais de 30 processos judiciais não impediram de seguir escrevendo sobre tráfico de drogas, desmatamento e corrupção", aparece como o único brasileiro da lista, embora haja 14 profissionais latino-americanos na lista.
Ameaças, sequestros, prisões e assédio policial são alguns dos pontos que conformam o "denominador comum" desses 100 comunicadores homenageados pela RSF na lista, que conta com nomes globalmente conhecidos, como o do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e o do ex-analista da NSA Edward Snowden, além de Glenn Greenwald e Laura Poitras.