Roberto Bolaño, no romance Amuleto.
Narrado pela "mãe dos poetas mexicanos", que faz umas profecias assim.
"Maiakóvski voltará a ficar na moda lá pelo ano 2150.James Joyce reencarnará num menino chinês no ano de 2124. Thomas Mann se converterá num farmacêutico equatoriano no ano de 2101."
Jorge Luis Borges será lido nos túneis no ano de 2045. Paul Éluard será um poeta de massas no ano de 2045.Franz Kafka voltará a ser lido em todos os túneis da América latina no ano de 2101.Max Jacob deixará de ser lido, isto é, seu último oleitor morrerá no ano de 2059.
Metempsicose. A poesia não desaparecerá. Seu não-poder se fará visível de outra maneira"