Reproduzo o depoimento de um professor que encontrei na internet, onde se debatia a respeito do caso da brasileira que sofreu um ataque neonazista na Suiça.
Que ainda está nebuloso, e desperta paixões exacerbadas e tem gente dizendo que o neonazismo é um mito:
"Fascismo não é rótulo ou algum tipo de clube apenas para iniciados. Fascismo é uma mistura de nacionalismo exagerado, intolerância e gosto pela agressão.
É inegável que idéias e práticas de intolerância estejam em evidência. Assim como idéias e práticas que as condenam, como imagino que ocorra entre a maioria dos que aqui participam.
Sou professor de uma grande rede de ensino privado em SP. Lido com alunos de classes sociais muito privilegiadas. Com frequência tenho que alertar os alunos sobre suas manifestações de ódio racial, regional e social. Ou seja, palavras explícitas de ódio contra negros, nordestinos e pobres.
Ano retrasado um aluno de nossa escola se manifestou com idéias neo-nazistas numa aula de história. O professor o alertou diversas vezes. O garoto continuou. O professor pediu que se retirasse da sala de aula e relatou o caso à diretoria. Deixou claro que não se tratava d euma divergência de idéias, mas de um ato imoral e inclusive ilegal, contra judeus.
A escola não levou o caso adiante. Minimizou o fato.
Duas semanas depois o aluno foi agredido por um grupo de punks que já o conheciam. Esses punks já tinham apanhado de uma turma de neonazistas que acompanhava esse garoto em outra ocasião. Espancaram o aluno e quebraram seu maxilar na porrada.
A escola fingiu que não tinha nada haver com isso. O referido professor lamentou profundamente o caso.
Onde ocorreu a agressão? Próximo a Av. Tiradentes, em SP.
A imprensa noticia esses fatos de forma isolada e raramente identifica o fenômeno como algum sintoma de problema social, latente.
Seria errado imaginar que isso ocorre em maior escala na Europa? "